Fica o dito pelo não dito...

Rabisco umas quinze vezes o mesmo pedaço de papel e desisto sempre...
Tudo que escrevo parece uma tentativa vã e tola de sequer refletir o teu significado
("Sua história é minha" já disse uma outra pessoa, como eu queria ter dito)
O teu brilho não pode ser dito em poucas palavras como intento nesse momento,
mas isso é muito piegas para ser escrito,
pessoas muito melhores já disseram isso de formas melhores
(Jeff Buckley disse certa vez "Meu reino por um beijo no seu ombro" )
Sento-me mais uma vez em frente a um papel, lápis a postos e rasuro algumas linhas,
talvez tentando ser mais ousado, ser mais atirado em minhas palavras
("Se quiser, vem me explicar, me mostrar o sexo implícito")

Ao me ver frustrado mais uma vez, desisto e vou viver...
Afinal, talvez o que eu tenha pra dizer não seja tão substancial assim pra valer uma música só para você
(E Bob Dylan disse: "Não há razão para excitar-se...")

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