rumores dois

Havia um homem que diziam que podia voar, não precisava ser muito incrédulo para duvidar dele, principalmente porque sempre que pediam uma demonstração o mesmo dizia que só o poderia fazer numa determinada sexta-feira ao ocaso.
A curiosidade alheia foi atiçada e muitos tomaram conhecimento desse "causo" que fora até noticiado no jornal das 19 horas em que se questionava se o homem era um profeta ou um mero louco.
O fato é que foi chegada a tal sexta-feira anunciada, parecia uma bobagem de numerologia qualquer, com um excesso do número "seis" que faria as senhoras conservadoras ficarem com medo do homem ser o filho do demônio.
Todos seguiram o homem enquanto ele caminhava em direção a um precipício. Em meio a multidão se via pessoas fazendo o sinal da cruz e vários comentários que beiravam as gracinhas e a apreensão. No que chega o momento e o local, sem nem dirigir uma palavra a multidão ávida e aprensiva, o homem pisa no nada e desaparece no precipício.
Ninguém viu mais nada, nem pra baixo e nem pra cima. Alguns ainda olham para o alto...

Comentários

Carla Arend disse…
ei...
é até pecado comentar um texto assim.

esmaga no final.

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